George vota seguindo diagnóstico do Fórum Municipal de Educação
A Câmara Municipal de Natal está votando o Plano Municipal de Educação (PME). O PME irá conter as políticas e diretrizes previstas para 10 anos de atuação na educação do município de Natal, construídas por uma comissão de elaboração e pelo Fórum Municipal de Educação – Coletivo formado por representantes de 35 instituições da sociedade como por exemplo: Secretaria Estadual de Educação e Cultura, os Conselhos Municipal e Estadual de Educação, o Fórum Estadual de Educação, IFRN, UERN, UFRN, SINTE-RN, UNDIME, Promotoria da Educação/Ministério Público, Centrais Sindicais, FECNAT, entre outras.
Entre tantos temas polêmicos, durante a tarde de ontem (16), os vereadores decidiram se manteriam ou não a destinação de 5% do PIB municipal para a educação em Natal. O diagnóstico apresentado pelo Fórum Municipal de Educação apresentou uma série de estudos que apontavam para um percentual real que seria plenamente possível de ser implementado. O documento orientava pela destinação (assim como na maioria das cidades do Brasil) de 5% do PIB municipal para a educação em Natal explicando que mais do que isso seria falacioso, totalmente fora do contexto de Natal e de diversas cidades do Brasil.
Isso porque nossa cidade já conta com 10% do PIB nacional e 7% do PIB estadual e totalizaria 22% de investimentos para a área. Desta forma, obedecendo a tendência nacional os vereadores optaram por votar pela manutenção dos 5%.
Após analisar o diagnóstico, o vereador George Câmara (PCdoB) colocou ser pouco provável que não só Natal, mas os demais municípios com caráter financeiro semelhante ao da nossa capital, consigam implementar um valor maior que os 5%.
“Defender mais do que os 5% seria certamente fazer populismo com coisa séria. Estão fazendo propostas irreais sem estudar nossa realidade. Isso muitas vezes é utilizado com meros fins eleitorais. Nossa tarefa agora é cobrar e fiscalizar para que sejam investidos os 10% nacional, os 7% estadual e os 5% municipal em nossa educação.”, explica George
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